
Com a renúncia de Jean Wyllys (PSOL) ao mandato de deputado, Brasília será o novo cenário dos embates entre o suplente alçado à condição de titular, David Miranda (PSOL), e o já diplomado Otoni de Paula (PSC).
Otoni é o vereador que fez a dancinha homofóbica para debochar de Miranda durante a votação da rejeitada abertura do processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB).
Ele, que pegou a passagem para o Planalto Central em outubro, não perdeu uma oportunidade de provocar o colega no Pedro Ernesto — imagine no Congresso, onde tem mais câmera e mais repercussão.
O pior
E por falar em homofobia, o nosso vetusto Senado foi capaz de um gesto do mais alto simbolismo — e discriminação.
Entre 2014 e 2015, sumiu com o gabinete 24 na Ala Teotônio Vilela — principal corredor das salas dos senadores.
A numeração passou a pular do 23 diretamente ao 25.
A aberração, além de preconceituosa, é anacrônica.
Só porque 24, no velhíssimo jogo do bicho, é veado.